30 de nov. de 2016

Netflix acaba de anunciar que (finalmente) poderemos assistir off-line

E nós estamos surtando! <3

A Netflix anunciou que hoje já está disponível a tão esperada função off-line. Você pode fazer downloads de filmes e series para assistir quando não tiver internet. A Netflix arrasou, não foi?


A atualização esta disponível para IOS e Android, então corram pra atualizar e adeus vida social




4 de nov. de 2016

A(mar)

Foto Andreza Souza

Te fiz meu abrigo, e sem te pedir licença me amparei em você. 
Fiz do brilho dos teus olhos meu farol, pois encontrei no teu olhar a promessa de paz para as minhas tempestades, paz para minha alma que andava tão cansada de navegar sem rumo em águas tão turbulentas.
Eu sempre vivi assolada pelo medo de me afogar, lutando freneticamente contra as águas, contra o vento... Queria controlar minha nau, e me ancorar onde houvesse terra firme, onde eu acreditava que havia segurança pra mim. É que eu não conhecia a calmaria do teu mar, não conhecia a sensação de flutuar e simplesmente me deixar levar pelas tuas águas... Foi que você sorriu pra mim, e foi como se o sol raiasse com aquele teu sorriso, o mundo ao meu redor ganhou uma frequência mais leve, mais lenta, mais calma, mais doce. Sem nenhum esforço você aqueceu meu ser desolado, me desarmou. Tuas águas atravessaram minhas defesas. Eu não suportei a sensação de vulnerabilidade e me ancorei em você.  Me ancorei aqui, sem terra firme, e mergulhei. Abandonei minha nau que antes me mantinha distante das águas, e me afoguei no teu mar. Não encontrei a segurança que procurava, da paz só tenho a promessa, mas essa esperança quase surreal me arrasta lentamente para mais dentro, mais perto, mesmo que eu não tenha a tua permissão. Mas me perdoa o mal modo, perdoa a minha invasão, eu confundi gentileza com liberdade, desestabilizei teu equilíbrio, desaguei minha bagunça aqui e não quero mais desancorar.

20 de out. de 2016

Daredevil (Primeira temporada)


   Oi gente! Hoje eu vou fazer uma review bem rapidinha da primeira temporada da série Daredevil (Demolidor). A série é original da Netflix, primeira produção em parceria com a Marvel, já tem duas temporadas (em breve faço review da segunda também) e já esperamos ansiosamente pela terceira.

   O Demolidor já é um personagem bem conhecido do universo Marvel, houve inclusive no ano de 2003 uma adaptação cinematográfica com Ben Affleck, mas não deu muito certo, então em abril de 2015 a rainha  Netflix trouxe o Matt Murdock de volta em uma série maravilhosa. <3

   Pra quem quer saber se a série tem alguma ligação com o universo cinematográfico da Marvel, tem sim, a série já no primeiro episodio mostra a devastação que a Batalha de New York (The Avengers, 2012) provocou em Hell's Kitchen, lar de Matt Murdock, que está retornando, após formado em direito com seu melhor amigo Foggy, para juntos abrirem um escritório. Daredevil também faz ponte com Agents of S.H.I.E.L.D. quando em flashbacks mostra o orfanato onde Matt morou: o Saint Agnes, mesmo orfanato em que vive a Skye/Daisy de AoS. Tem Stan Lee, porque claro, ele não perde uma, e muitas outras ligaões com outras producoes.
     
     No meio do caos de Hell's Kitchen, surgiram mafiosos, empresas corruptas, para se aproveitarem da reconstrução da cidade após a guerra e é nesse cenário que Matt irá iniciar sua carreira de combate ao crime: de dia, como advogado e de noite, como justiceiro.



    O primeiro caso que a dupla novata de advogados, Nelson & Murdock irá pegar é decisivo para o desenrolar da trama, em ambos os lados. A primeira cliente da dupla é Karen Page, acusada de um assassinato que não cometeu, e por não ter como pagar pelo serviço da dupla, vai ser a assistente deles e se torna uma personagem de peso para a história. Eu simplesmente amei a Karen, é uma personagem feminina muito forte, ela evolui bastante, e consegue roubar a cena com sua determinação e coragem, e junto com Matt e Foggy mergulha de cabeça no submundo do crime. 



    Algo que gostei na série foi não enrolarem tanto com o passado do protagonista, já no início, mostram o acidente na infância do Matt, em que um caminhão de produtos químicos deixaram-no cego e ampliaram seus sentidos, e aos poucos, no decorrer da trama, é que vamos vendo seu passado com seu pai, que era lutador, o que explica o apego do Matt a academia, a escolha da cor do seu uniforme. Mas tudo isso sem ser cansativo.

      Definitivamente, Daredevil não é uma série para crianças, a série é bastante violenta, e nesse aspecto é bem diferente do universo dos filmes e até mesmo das séries da Marvel que passam/passavam na tv (Agents of Shield e Agent Carter). Por não ter que passar pela censura mais "rígida" da televisão a Netflix teve liberdade para dar um tom mais sombrio à serie. Mostra o submundo do crime sem glamourização, nada de lutas muito coreografadas como as da Viúva Negra ou do Capitão América, tem muito sangue, muita brutalidade, são lutas de tirar o fôlego, em algumas até o próprio Matt cai. É aí onde entra a Claire Temple, enfermeira do Metro-General, que em alguns momentos ira cuidar dos ferimentos do Matt ( e que aparece também em Jessica Jones e Luke Cage).



   Quanto aos vilões, temos os mafiosos russos, japoneses e chineses, mas quem se levanta como rei é o Wilson Fisk, um homem cheio de tiques, apaixonado pelo lugar onde viveu a infância, pretende transformar Hell's Kitchen em lugar melhor.  Claro, melhor do seu ponto de vista. Ele usa métodos bastante questionáveis, e está disposto a passar por cima de tudo e todos para atingir seu objetivo. E Matt, vai lutar de todas formas para detê-lo, quando falo todas, digo como advogado e justiceiro, porque não foi só o lado justiceiro do protagonista que foi bem trabalhado, mas o advogado também. 



      Mesmo que em alguns (poucos) momentos a série enrole um pouco, vale muito a pena ser assistida, esse tom mais adulto que a Netflix trouxe para as adaptações da Marvel é simplesmente maravilhoso. Super recomendo a série, até porque ela já está na minha lista de séries favoritas. 
     E vocês já assistiram? O que acharam da série? 

27 de jun. de 2016

Último ato

Tudo escuro, um único holofote amarelado, quase apagado  no centro do palco, mas quem se importa? Quem precisa dessa luz? 

Não tem platéia. Não tem ninguém. Não é um espetáculo. E se fosse, quem se arriscaria a entrar aqui, nesse vazio? 

Uma única personagem. Protagonista solitária desse drama. 

Ao redor o ermo de uma solidão infinda e o terror que  assola toda alma solitária. 

Consigo sentir tua presença aqui. Será uma ilusão? Será que por tanto medo desse vazio quero acreditar que há alguém aqui? Não pode ser ilusão, sinto tua presença tão real. Não te vejo, mas sei que estás aqui. Sim, estás aqui! Não sei como, mas estas aqui. E já que viestes, peço-te então que não me abandones enquanto falo. Tenho plena noção do quanto eu posso ser enfadonha, mas permanece comigo, preciso da tua presença para ter a certeza de que  não falo em vão. Preciso de alguém aqui para amenizar os espasmos que essa solidão me causa.



Começo com um adeus. À você, ao amor, à mim. 

Sim, um adeus à mim. 

A mim que por tanto tempo resisti as mudanças que a vida me impôs, que não consegui abrir mão do passado, que parei em um determinado local do tempo, por muito tempo. Preciso me despedir do meu eu, deste eu que me prende às lembranças suas. Deixarei  ele aqui. Darei permissão para que o meu eu fale, que deságue toda sua essência enquanto falo. Vou deixar que quem eu sou escorra através da voz, quem sabe até das lágrimas, e que ache um destino maior que eu, um propósito maior que apenas viver, que apenas amar. Me esvaziarei, para assim poder me encher de um novo eu, um novo ser. 

Te deixarei aqui também, com quem eu sou agora, até porque não imagino outro lugar para quem você foi pra mim, pois por um longo tempo você foi pra mim, esteve em mim, então não me obrigarei a deixar-te. Você foi meu melhor amor. E eu sempre considerei irracional te amar por tanto tempo, me perguntava porque eu não podia ser uma "pessoa normal", capaz de superar, esquecer e dar a volta por cima. Mas era tão lindo o que sentia, mesmo com toda tragédia aqui dentro, mesmo em meio aos cacos do meu coração, havia beleza naquele caos. Uma beleza que eu julguei loucura, mas que nunca foi, hoje que sei que não, na verdade era o estado mais lúcido da minha mente, eu era quem lutava para aboli-lo. Quando me dei conta de que o teu eu que existia em mim não poderia partir tão cedo eu escondi de mim, escondi e menti, disse que já não existia mais, já tinha se ido, e uma mentira bem contada repetida várias vezes acaba se tornando uma verdade. Quer dizer, não é bem uma verdade, é algo que você simplesmente decora, não importa ser real ou não, você prefere ter aquela "certeza" do que se dá ao benefício da dúvida e perceber que você é na realidade um grande mentiroso. A pior espécie de mentiroso, desses que mente para si mesmo. Mentir pra si mesmo é o pior estado que alguém pode chegar. 

Então, um adeus à você.

Por fim, um adeus também ao amor. 

Amor. Essa tragédia da alma humana. Não é à toa que rima tão perfeitamente com dor. Amor. Dor. Que rima  inglória! Dois sentimentos tão opostos. Dois significados tão diferentes. Mas que rimam tão bem, que cabem tão bem dentro do mesmo lugar, da mesma história, do mesmo ser. Mesmo que a gente não goste, mesmo que a gente não queira, mesmo que a gente se iluda e acredite que eles andam em caminhos distintos. Não. Amor é uma dor mascarada, uma dor adoçada, que faz com que entremos em um estado de êxtase de profundidade tal que nem nos damos conta da dor que o acompanha. E não venha me dizer que amor de verdade são só flores. Não é. Nunca foi. E nem será. Toda doçura do amor tem sua dose de veneno. É tipo aquelas promoções: "pague um, leve dois." É sempre assim. O que muda é a proporção. Quem recebe mais doçura nem se dá conta de que no fundo tem o amargo da dor. 

Mas não estou aqui pra desfazer do amor, para transformá-lo em algo ruim, nem para fazer ninguém desistir de amar. Há dores suportáveis e vai de cada um saber medir o quanto que tem de cada coisa e se vale ou não à pena. O que acho? Talvez valha a pena. Mas por hoje irei me despedir. Talvez não para sempre, mas por agora me despeço do amor-dor. 



Ouço sons. Coisas desmoronando. Será que são os escombros desse ermo? Ou são os meus cacos? Acho que aqui só havia espaço pra um, não deveria ter permitido, nem pedido que você permanecesse. 

Mas calma. Não te culpo pelo caos que provocou. Eu quem te autorizei a ficar. Mas também não sou culpada. 

De quem é então a culpa? Há alguma culpa? Se amor é dor, então existem culpados para os traumas causados? Ou são apenas consequências naturais? 
Não sei. Talvez não ninguém tenha essa resposta. Talvez essa resposta nem seja necessária. 

Por hoje chega! O cansaço já é chegado. E com ele o frio da solidão aumenta. 

Solidão? Achei que houvesse companhia no meu vazio. 

Não, não havia. Eram apenas ecos de mim. Sempre estive só. Como disse: quem ousaria adentrar nesse ermo? 

A luz já se finda. Tudo aqui cheira a cansaço. Como em um final de uma batalha sangrenta. 



Fecha- se a cortina. 

Fim do último ato.

23 de jun. de 2016

Pretty Little Liars S07E01 "Tick-Tock, Bitches"

Pretty Little Liars season 7

    Foi dada a largada para mais uma caças as Liars! A 7ª (e provavelmente última) temporada de PLL começou ontem (21/16/16), e já inciou com um episodio de tirar o fôlego: AD quer a todo custo o assassino de Charlote e as Liars & cia tem 24hrs para entregar o assassino e salvar Hanna.

Antes de eu continuar, pausa pra um avisinho básico: CONTÉM SPOILERS! Então, não prossiga com a leitura, caso não goste de spoilers! 
   O episódio inicia com um tom meio macabro: as meninas cavando em um cemetério, pela conversa entre elas, alguém morreu, e elas precisam enterrar, para não serem acusadas de assassinato. Aí volta para 4 dias antes, que foi onde o 6x20 acabou, com Hanna sendo sequestrada. 

   Os meninos descobrem que Ali não é a única vendo fantasmas, que na verdade não é um fantasma, é Mary Drake, irmã gêmea de Jessica DiLaurentis, mãe biológica de CeCe Drake e todos acham que ela é -AD. Enquanto discutem sobre Mary Drake, recebem uma mensagem de AD, e vão correndo ao sino da igreja e encontram uma boneca com uma máscara bem realista do rosto de Hanna, pendurada, e claro, entram em desespero achando que Hanna está morta, quando percebem que era jogo de AD, puxam uma corda da boneca e ela diz que eles tem 24hrs para entregar o assassino de Charlote, ou Hanna morre, e aí começa a corrida contra o tempo. A hashtag #SaveHanna foi o centro de todas as promos dessa season premiere, e não foi à toa.

churc

  Eles montam uma espécie de Quartel General na casa da Spencer e vão começar a tentar solucionar o caso do assassinato, sendo pressionados pelo tempo, que está contra eles, e claro, por AD que manda uma foto de Hanna, deixando todos transtornados. Mona, podemos dizer que foi a cabeça dessa operação (Já falei o quanto eu adoro essa bitch? <3) e todos eles vão tentar de tudo para conseguir salvar a Hanna. 

Emily Fields Alison DiLaurentis

  Como Ali ficou no topo da lista de suspeitos do assassinato, Emily foi ao sanatório vê-la, enquanto isso Toby e Spencer (<3) vão ao quarto de hotel de Mary Drake vasculhar, Mona e Caleb vão seguir a Mary Drake e Aria e Ezra vão à casa de Ali. Pausa aqui pra dizer que teve cena Ezria fofinha, quando Elliot chega em casa, os dois se escondem no closet e ficam de mãos dadas. 

Aria Montgomery Ezra Fitz

   As horas vão passando, eles vão ficando desesperados e nós também, pois de vez em quando aparece um cronômetro na tela, mostrando quanto tempo falta para salvar Hanna. Bem, ao final tudo o que conseguem, que Emy consegue, na verdade, é uma quase confissão de Ali, e ao vasculhar as coisas de Ali ela encontra uma casaco vermelho e todos concluem que Ali é de fato, a assassina. (provavelmente não é, já que em PLL nada é óbvio) Enquanto discutem o que fazer Caleb pega o casaco e o celular de Spencer e avisa AD que tem provas de quem é o assassino. 

   E quanto a Hanna, depois de um sonho muito fofo que ela tem com Spencer, ela consegue fugir, grita por socorro a um carro que está passando, e adivinha quem é? Mary Drake. 

Hanna Marin 07x01

   Equanto isso os  meninos continuam na casa de Spencer, esperando alguma notícia de Hanna. Só se passaram 24hrs, ainda restam 72, até sabermos o que aconteceu no início do episodio. 

   No final vemos Elliot injetar algo na Ali e dizer que sabe que foi ela quem matou Charlote. Não acho que ele, nem Mary Drake sejam AD, mas uma coisa é certa: morro de medo dos dois e alguém precisa tirar Ali das mãos dele.

Ali crazy

   O que eu achei do episodio? Eles continuam burros, sempre achando que conseguiram respostas, mas a graça de PLL é essa, né? Esse looping sem fim, e nos sempre fazendo papel de trouxa acompanhando kkk. Eu acho temporada tem tudo pra ser boa, e encerrar a série em grande estilo, só espero que não se percam no meio do caminho e estraguem.