Foto: Bruna Novaes |
Porque eu achava que já estava tudo resolvido entre nós, que tudo já havia se resolvido dentro de mim. Porque eu já me sentia livre, e até mesmo pronta para amar novamente. Não sei dizer se isso seria algo que surgiu novamente - seria um amor novo pra todos os efeitos. Ou se sempre esteve aqui, escondido e agora veio à tona. Ou se eu sempre tive consciência de que ainda haviam resquícios desse amor e fingia que não existia e tentava reprimi-lo e matá-lo. Não sei.
Eu deveria te odiar. Mas talvez te odeie, afinal de contas entre o amor e o ódio a divisão é muito tênue. Não, não te odeio, se de fato odiasse ainda estaria bem longe de você. Ou era tudo aquilo fingimento? E eu não fugia de você, mas do que eu sentia por você? Acho que não, afinal de contas entre o nosso fim e esse recomeço dentro de mim (recomeço?) houveram algumas paixonites, houveram alguns momentos de paz onde acreditei ser auto suficiente e só precisar de mim para ser feliz.
Não que eu precise de você, afinal de contas aprendi a viver sozinha, não te quero pra me completar, não mais, te quero porque você - apesar de tudo- me traz algo de bom. Sua companhia é uma das melhores, não posso negar.
Mas espera... de que adianta isso tudo se eu nem ao menos sei o que você sente, pensa ou quer? Claro, claro, estou fazendo novamente - muito bem por sinal- meu papel de idiota.
Ou talvez nem esteja, talvez não seja impressão minha e você também sinta falta de nós. Será? Depois que o amor serena vira nada? Ou apenas adormece esperando a hora certa de ressurgir? É possível amar alguém mais de uma vez na vida? Isso seria amor mesmo? Ou medo de encontrar outro caminho? De deixar minha zona de conforto, me arriscar pelo desconhecido e escrever algo novo? É difícil encontrar alguma certeza nesse momento.
Eu sei que ainda te quero, ao mesmo tempo também não quero mais. Não consigo decidir, mas também não quero deixar essa decisão não suas mãos. Gosto de controlar minha vida, ou ao menos fingir que o faço. Mas acho que não tem outro jeito (ou talvez tenha, mas quero fechar meus olhos e fingir que não tem) vou te deixar decidir, sempre estive em suas mãos mesmo, e vou ser bem sincera: não quero sair delas, acho que nunca quis.
Eu deveria te odiar. Mas talvez te odeie, afinal de contas entre o amor e o ódio a divisão é muito tênue. Não, não te odeio, se de fato odiasse ainda estaria bem longe de você. Ou era tudo aquilo fingimento? E eu não fugia de você, mas do que eu sentia por você? Acho que não, afinal de contas entre o nosso fim e esse recomeço dentro de mim (recomeço?) houveram algumas paixonites, houveram alguns momentos de paz onde acreditei ser auto suficiente e só precisar de mim para ser feliz.
Não que eu precise de você, afinal de contas aprendi a viver sozinha, não te quero pra me completar, não mais, te quero porque você - apesar de tudo- me traz algo de bom. Sua companhia é uma das melhores, não posso negar.
Mas espera... de que adianta isso tudo se eu nem ao menos sei o que você sente, pensa ou quer? Claro, claro, estou fazendo novamente - muito bem por sinal- meu papel de idiota.
Ou talvez nem esteja, talvez não seja impressão minha e você também sinta falta de nós. Será? Depois que o amor serena vira nada? Ou apenas adormece esperando a hora certa de ressurgir? É possível amar alguém mais de uma vez na vida? Isso seria amor mesmo? Ou medo de encontrar outro caminho? De deixar minha zona de conforto, me arriscar pelo desconhecido e escrever algo novo? É difícil encontrar alguma certeza nesse momento.
Eu sei que ainda te quero, ao mesmo tempo também não quero mais. Não consigo decidir, mas também não quero deixar essa decisão não suas mãos. Gosto de controlar minha vida, ou ao menos fingir que o faço. Mas acho que não tem outro jeito (ou talvez tenha, mas quero fechar meus olhos e fingir que não tem) vou te deixar decidir, sempre estive em suas mãos mesmo, e vou ser bem sincera: não quero sair delas, acho que nunca quis.
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